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Qualidade de vida: como a nutrição pode amenizar sintomas em cuidados paliativos


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O papel da nutrição nos cuidados paliativos

Os cuidados paliativos têm como objetivo oferecer conforto e qualidade de vida a pacientes que enfrentam doenças crônicas ou em estágio avançado. Nesse contexto, a nutrição desempenha um papel fundamental, não apenas como suporte fisiológico, mas também como ferramenta para reduzir sintomas e proporcionar bem-estar .

Enquanto o controle da dor costuma receber destaque, os sintomas relacionados à alimentação impactam diretamente o cotidiano do paciente. Entre eles estão:

  • Inapetência;
  • Náuseas e vômitos;
  • Alterações no paladar;
  • Disfagia (dificuldade para engolir);
  • Constipação;
  • Fadiga e perda de peso.

Essas condições comprometem a ingestão alimentar e tornam a atuação do nutricionista indispensável dentro da equipe multiprofissional.

Estratégias nutricionais que fazem diferença

O trabalho do nutricionista em cuidados paliativos vai muito além de calcular calorias. O foco é minimizar desconfortos e devolver dignidade ao ato de se alimentar .

Entre as principais estratégias estão:

  • Fracionamento das refeições para reduzir a saciedade precoce.
  • Adaptação de texturas e temperaturas que facilitam a deglutição e aumentam o conforto.
  • Preparações de fácil digestão , evitando desconfortos gastrointestinais.
  • Alimentos com valor afetivo , que resgatam memórias e garantem prazer.

Em determinados cenários, o nutricionista também participa da decisão conjunta sobre a manutenção ou suspensão da nutrição enteral ou parenteral, sempre com base em princípios éticos e na humanização do cuidado.

Cuidados Paliativos: assistência integral e multidisciplinar

O diferencial dos cuidados paliativos é uma abordagem integral e multidisciplinar . O paciente não é visto apenas sob a ótica da doença, mas em sua totalidade — corpo, mente, emoções e relações sociais.

Nesse modelo, médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais trabalham em conjunto. Cada profissional contribui de forma única, e o nutricionista, em especial, atua no manejo de sintomas relacionados à alimentação e no acolhimento da família, garantindo que as escolhas nutricionais respeitem a singularidade do paciente.

Essa integração fortalece o cuidado e evidencia que não se trata apenas de prolongar a vida, mas oferece dignidade e qualidade em cada etapa .

Nutrição como ferramenta de dignidade

Mais do que suprir necessidades fisiológicas, a nutrição em cuidados paliativos se torna uma forma de acolher e respeitar a individualidade . Adaptar a alimentação às condições clínicas significa valorizar a história e os desejos do paciente, trazendo conforto mesmo em fases delicadas.

Formação especializada para nutricionistas

Atuar com segurança nesse contexto exige preparo técnico e sensibilidade. Pensando nisso, o CCE FACCESA oferece uma pós-graduação em Nutrição Clínica Hospitalar e Oncológica , desenvolvida para nutricionistas que desejam se aprofundar em práticas hospitalares, incluindo a atuação em cuidados paliativos.

O curso é um:

  • Base científica sólida em nutrição clínica e oncológica.
  • Aplicação prática em situações hospitalares reais.
  • Visão humanizada para lidar com pacientes e familiares em momentos de vulnerabilidade.

O nutricionista é peça-chave na promoção da qualidade de vida em cuidados paliativos. Seu olhar técnico e humanizado permite amenizar sintomas, proporcionar conforto e transformar a experiência alimentar em algo significativo para o paciente e sua família .

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